Considerações finais
20/12/2010
Venho vivendo de uma forma um tanto mecânica. Sinto-me como um robô bem programado, executando tarefas diárias dentro dos padrões exigidos e notável apatia. Passo os dias cozinhando a vida em banho-maria.
Também, não tenho bons planos para o futuro. Nada que me dê esperanças. Nada convincente o suficiente para jogar fora o que tenho hoje. Não que tenha muita coisa, ou esteja feliz. Mas também não estou triste. E, considerando as últimas batalhas perdidas para a vida, não sentir dor tem sido uma condição vantajosa. Mesmo que em troca tenha uma rotina sem graça. Poderia dizer sem vida?
Às vezes não sentir nada é bom. Tem sido útil nos últimos meses, estar em paz com a vida. Acomodada e anestesiada.
Mas, como tudo tem um porém, tranquilidade cansa. Percebo que terei de abandonar esse conforto em breve, mesmo sem ter planos para o futuro. Porque não ter emoções é também ser infeliz. Para ser feliz tem que sofrer, tem que chorar.
É por isso, vou pegar uma carona com uma desconhecida que se chama mudança e partir em busca de novas aventuras, brigando novamente com a vida, para conquistar meu espaço nela.
Chega de pensar no futuro. Presente é como vou viver daqui por diante.
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Obs.: Pensamentos intensamente ligados a Tempo de Amor
“May you have a strong foundation. When the winds of changes shift.” (Bob Dylan)
Amém!
Uma dica é começar satisfazendo pequenas vontades arquivadas. E reveja (ou veja, se ainda não viu) Clube da Luta.
Eu assisti sexta agora; que coincidência, então!
Como vc disse, inevitável um balanço de final de ano, né?
Já me senti exatamente como você… Se é que não me sinto assim agora. Até quando lutar e até quando deixar o destino agir??
Vai com fé! 🙂
😀
Não sei onde você subiu, ou aonde você vai descer, mas, por enquanto, estou nesse mesmo ônibus.
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