Considerações finais

20/12/2010

Venho vivendo de uma forma um tanto mecânica. Sinto-me como um robô bem programado, executando tarefas diárias dentro dos padrões exigidos e notável apatia. Passo os dias cozinhando a vida em banho-maria.

Também, não tenho bons planos para o futuro. Nada que me dê esperanças. Nada convincente o suficiente para jogar fora o que tenho hoje. Não que tenha muita coisa, ou esteja feliz. Mas também não estou triste. E, considerando as últimas batalhas perdidas para a vida, não sentir dor tem sido uma condição vantajosa. Mesmo que em troca tenha uma rotina sem graça. Poderia dizer sem vida?

Às vezes não sentir nada é bom. Tem sido útil nos últimos meses, estar em paz com a vida. Acomodada e anestesiada.

Mas, como tudo tem um porém, tranquilidade cansa. Percebo que terei de abandonar esse conforto em breve, mesmo sem ter planos para o futuro. Porque não ter emoções é também ser infeliz. Para ser feliz tem que sofrer, tem que chorar.

É por isso, vou pegar uma carona com uma desconhecida que se chama mudança e partir em busca de novas aventuras, brigando novamente com a vida, para conquistar meu espaço nela.

Chega de pensar no futuro. Presente é como vou viver daqui por diante.
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Obs.: Pensamentos intensamente ligados a Tempo de Amor

8 Respostas to “Considerações finais”

  1. “May you have a strong foundation. When the winds of changes shift.” (Bob Dylan)

  2. Uma dica é começar satisfazendo pequenas vontades arquivadas. E reveja (ou veja, se ainda não viu) Clube da Luta.

  3. Muca said

    Eu assisti sexta agora; que coincidência, então!

  4. yohanandrade said

    Como vc disse, inevitável um balanço de final de ano, né?
    Já me senti exatamente como você… Se é que não me sinto assim agora. Até quando lutar e até quando deixar o destino agir??
    Vai com fé! 🙂

  5. sunflower said

    Não sei onde você subiu, ou aonde você vai descer, mas, por enquanto, estou nesse mesmo ônibus.

  6. […] Considerações Finais […]

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